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domingo, 11 de novembro de 2012

Carta ao Pai

Oi Pai, tudo bom? Só passei pra dizer que o Flu foi Tetracampeão Brasileiro. Tô muito feliz, mas a única coisa que me deixa triste após mais um título do Tricolor é o fato de não ter você para comemorar comigo. Se bem que, em questão de brasileiros comemorados estamos empatados, já que você acompanhou as máquinas de 70 e 84 e o título da Copa-BR 07. E eu além da Copa, assisti o time de guerreiros de 10 e 12, mas tenho uma leve vantagem de ter visto a campanha da Libertadores de 08 (chorei duas Cataratas do Iguaçu depois dos jogos contra o São Paulo e Boca. Ganhamos deles lá na Argentina, tu ia adorar ver isso) e a Sulamericana de 09 (na moral, se você ainda estivesse vivo, acho que você morria na semifinal contra o Cerro Porteño. Eu quase empacotei, de verdade. O gol da vitória foi aos 50' do segundo tempo, do meio de campo e sem goleiro. Muito louco!) e que em ambas competições perdemos pra um timeco de três letras lá do Equador, que era pior que o Paulista de Jundiaí de 05 que ganhou a Copa do Brasil da gente. E teve também a escapada do rebaixamento de 09, que valeu como um título (Pai, foi épico! você não vai acreditar, parecia coisa de cinema). Você viu Washington, Assis, Rivellino e Romerito (por sinal, ainda tenho aquela camisa que você ganhou dele aqui comigo) e eu vi Washington (sim, o Coração Valente! Aquele que você sempre quis que jogasse pelo Flu e pela semelhança nas suas histórias. Velho, você tinha que ver o que ele fez contra o São Paulo na Libertadores de 2008, depois te mostro), Cavalieri, Conca e Fred (Vai te pegar!!! Depois te explico essa música). Da nossa época só restou o Thiago Neves no time. Lembro que você gostava dele porque deixava o time mais rápido no lugar do chupa sangue (como você dizia...) do Carlos Alberto. Ele depois virou craque do time, fingiu que ia sair, ficou, saiu, voltou, saiu de novo, voltou de novo, saiu mais uma vez e dessa vez foi cruel porque ele foi pro Fla, mas voltou de novo e mesmo não jogando nada, foi muito importante para este título e ainda joga na Seleção (vai entender...).
Fiquei emocionado mais uma vez hoje, não tanto quanto há 2 anos, que foi muito mais sofrido, pois tínhamos saído da fila de 26 anos sem títulos nacionais, mas fiquei. Lembro que foi em 95 que essa minha paixão pelas três cores começou, igual a de vários outros torcedores, com aquele gol de barriga do Renato Gaúcho que me fez ter vontade de jogar futebol, pois, se ele fez um gol de barriga, eu que era gordinho poderia ser artilheiro! Mas só consegui ser um zagueiro sem muita técnica (quantas bolas isolei...), mas com muita raça (quantas pernas eu quebrei...). 
 E tenho que agradecer por demais por você, Pai, pelo fato de não ter deixado que esse sentimento que tenho pelo Flu diminuísse, mesmo na sua pior fase. Pelo contrário, a cada jogo da Série B (não esqueço aquele Flu 2x3 ABC no Maracanã, às 11h da manhã de um Sábado de sol escaldante) ou da Série C (se lembra do jogo contra o time de bombeiros? e contra os motoqueiros?? e o Anapolina?? Nossa senhora...), eu me sentia mais tricolor do que antes e mesmo com pouca idade, eu conseguia ter a percepção de que as coisas um dia iriam melhorar, porque não há mal que dure para sempre. E agora a alegria voltou Pai, pena que você não volta mais. Mas fica tranquilo. Tô salvando tudo que o nosso Flu está fazendo nesses anos num pen drive e levo pra você quando for aí te visitar. Só espero que no Céu tenham portas USB. ST

sábado, 25 de fevereiro de 2012

[PAN] Los Rabanes - Kamikaze (2007)


Hoje é dia de post bebê!!! Depois de muito tempo, estou de volta para mostrar mais um pouco de música boa que anda escondida por aí pelo mundo. E continuando a minha jornada chego a América Central para mostrar uma banda que é bem conhecida lá pra cima, mas em nossas terras ainda não. Los Rabanes é um trio do interior do Panamá criado há 20 anos que faz um estilo ska-punk meio Offspring, The Suicide Machines, DKV (alguém lembra??) ou Reel Big Fish sem sax e trombone.

Os caras são tão bons que o álbum "Kamikaze", lançado em 2007, ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Rock Latino e não tem melhor forma de conhecer a banda do que ouvindo ele.

O disco começa com Ella Se Mueve Cruel e você de cara vai perceber que essa e todas as outras músicas te lembram praia, sol, cerveja, mulheres de biquini e tudo que tenha cara de verão. Todas as músicas são carregadas de humor, principalmente Te Jodiste, que eu considero a melhor desse álbum. Veja o clipe dela abaixo.

Pra quem curte a erva, La Ganja é uma versão meio "Planet Hemp"  de La Bamba.  Músicas como Eletric Avenue, La VidaBala e Asi Es são muitos boas e merecem também um pouco de atenção de seus ouvidos.

Pra quem curtiu o Los Rabanes, baixe o álbum no link abaixo e comenta aê!!

Vlw!!

http://www.4shared.com/rar/iBPiDtrZ/los_rabanes----kamikaze.html?refurl=d1url


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

[VEN] Tomates Fritos - Molly (2006)





E eis que do além, onde não tem ninguém, surge quem? Eu!!! Depois de umas férias (ah, vá...) tô de volta pra nunca mais sair (ahh, vá...) e conseguir de uma vez por todas acabar com essa idéia idiota de fazer a volta ao mundo musical.

Enfim, promessas foram feitas para serem compridas e vou prosseguir agora na Venezuela com esse martírio.

A bola da vez é dos Tomates Fritos. A banda vem de Puerto La Cruz, que é o cafundó do judas venezuelano e estão na estrada desde 97. Eles tocam um som folk com bastante influência do rockabilly e atualmente é uma das maiores bandas de rock da américa latina.

O álbum "Molly" é um dos mais conceituados do grupo e já foi indicado ao Grammy Latino de melhor álbum. Dele dá pra se destacar canções como Frosty, Shelby, Perdóname e Saquenme de Aqui, que você pode assistir o clipe dela aqui embaixo.



Então façam o de sempre: Ouçam, baixem e comentem aqui!!

Abraços!!

http://www.mediafire.com/?vd36z21qh8ekrsn

sexta-feira, 15 de julho de 2011

[COL] Burkina Ska - Un Paso Al Frente (2006)



Depois de um longo período longe por causa da faculdade tô de volta na minha caminhada pela música mundial. Aproveitando o clima da Copa América vou fazer o post de um dos últimos sul-americanos que restam pra falar que é a Colombia. E de lá trago um ska muito bom de se ouvir que é o Burkina Ska.

A banda nasceu em 98, em Medellín. Eles fazem um som Ska-Rock, mas com uma grande pegada do Jazz e de alguns ritmos caribenhos, que dão um ritmo bem alegre às suas musicas.

O álbum "Un Paso Al Frente (2006)" é um dos melhores da banda, pois une bem essa mistura de estilos sonoros num só disco. Segue aí o playlist:

Fantasia é uma música instrumental mas muito empolgante. Tem uma levada que conquista quem ouve. Vale muito a pena.
Calavera também tem bem animada, só que tem uma levada mais reggae e não deixa a desejar.
Llegarán é super fodástica! Uma das melhores da banda, ela retrata bem o espírito da banda. Tem jazz, ska, rock, salsa... tem de tudo nessa música.
Pocas Palabras com suas várias viradas de bateria (amo muito tudo isso!!), é outra que entra na lista das melhores da banda. A letra fala de desilusões amorosas, mas nada meloso, na medida certa. No fim do álbum ainda tem um "bônus track" desta música ao vivo. Excelente, por sinal.
Canción Guerrera por ser uma das poucas da banda com uma batida mais hardcore seria uma das minhas prediletas, "por supuesto". "Pero que no". Não curti muito ela, acho que foi por fugir um pouco o estilo da banda. É claro que eles sempre fazem uma mistura de ritmos nas músicas, mas acho que o HC não combina muito com eles.
Y2k é outra música que adorei. O ritmo é excelente, bem carregado nos trompetes e sax. A letra também é muito boa, fazendo uma crítica a atual sociedade consumista.
15 añera e Siberia são bem parecidas. Elas carregam um ritmo que parece trilha sonora de filme de suspense policial dos anos 50 (viajei legal agora...). Sei lá, não fui muito com a cara delas não...
Señor PC é outra instrumental do CD. Sinceramente não sou fã dessas músicas instrumentais, mas Fantasia e Señor PC conseguiram entrar na minha lista de exceções.
Luchadora faz lembrar um pouco algumas músicas do Millencolin e do Goldfinger e um pouco de surf music, mas tudo vagamente. É legalzinha, nada mais que isso.
Éxodo é uma das melhores músicas que já ouvi na vida. Batidas precisas que se encaixam com perfeição com a letra que fala sobra a violência e faz críticas ao governo local. Do jeito que eu gosto!!
Apesar de Todo tem até uma boa intro, mas depois disso fica meio "replay" de algumas músicas anteriores.
No Disparamos fecha bem o álbum. Volta a alegria do início do CD, apesar da letra ser bem polítizada, mostrando que não é preciso fazer canções pesadas ou tristes para poder protestar.

E aí, o que acharam desta minha volta. Baixem e Comentem aê!!

http://www.mediafire.com/?no1gfm32zy1